Ser cidadão é perceber que fazemos parte do mundo. Nossas escolhas e posturas diante da vida afetam não apenas a nós mesmos, mas também a vida de outras pessoas da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam. Ao invés de só reclamarmos, podemos agir e transformar as coisas. É verdade que sozinhos não podemos mudar tudo, mesmo por que cada um de nós tem um ponto de vista diferente do que é e de como podemos mudar as coisas.
Ter como princípio a valorização do humano, do ser e não apenas do ter material, já é um bom começo. E devemos ter e praticar em nossas comunidades, escola, clube, prédio, rua, etc. Sempre há pessoas que se uniu para lutar por algo que acredita. Conheça melhor a sua comunidade e experimente participar dela mais ativamente!
Outro ponto fundamental em nossas vidas é a Ética. A ética se refere aos princípios e normas enquanto tais e, mais especificamente, à ciência ou à parte da filosofia que estuda esses princípios e normas buscando distinguir entre o bem e o mal; enquanto que a moral corresponde à retidão dos costumes que conduzem as ações consideradas corretas e meritórias no seio de uma determinada comunidade que compartilha um mesmo sistema de valores.
Já a educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. A formação política, que tem no universo escolar um espaço privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações de opressão.
Para que todo o citado acima tenha efetivação verdadeira, precisamos observar alguns pontos, como: Dignidade da pessoa humana, Igualdade de direitos, Participação ativa e Co-responsabilidade pela vida social, que implica em partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva.
Educar para a cidadania é adotar uma postura, é fazer escolhas. É despertar para as consciências dos direitos e deveres, é lutar pela justiça e não servir a interesses seculares. É uma urgência que grita e que deveria ecoar nos corações humanos e não nos alarmes das propriedades que tentam proteger a vergonha do que a civilização humana construiu. Para alcançarmos isso, não podemos ficar somente no ensinar para a cidadania. É preciso construir o espaço de se educar na cidadania. E nesse sentido, não é somente a preposição que muda. Muda a postura do professor que de cidadão que somente exige seus direitos passa a lembrar também dos seus deveres.
"É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania". (Paulo Freire)
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