quarta-feira, 24 de junho de 2009

VAIDADE POLÍTICA – 2ª Parte A vaidade do ser humano é um sentimento inviolavelmente sem limite, ainda mais quando o homem torna-se figura política, fortalecendo assim, a ambição e a busca incessante pela permanência no poder. Uma vez alcançado tal poder, mesmo que ainda pequeno, levando-se em consideração a hierarquia da escala política: Vereador, deputado e senador no legislativo ou prefeito, governo e até ministérios, culminando na Presidência da República na escala executiva. Mesmo assim vejo a ambição como um sentimento salutar em nossas vidas, desde que, usado essencialmente em uma proposição de ascensão profissional. Pois, quando voltada para o lado político, esse sentimento é desvirtuado para a esfera da ganância, aí sim, começa toda uma trajetória de devaneios, despautérios e equívocos para com o verdadeiro sentido da palavra política. E pior, o povo que deveria usufruir do poder de seus candidatos eleitos, tornar-se-ão reféns da vaidade adquirida por tais. Daí em diante, vê-se os absurdos mais sórdidos e podres que um “Político” é capaz de se submeter ou participar, visando única e exclusivamente, os interesses próprios. O político pós-eleição, sacramentado, eleito e já fazendo uso de suas atribuições como um “representante do povo”, passa então, a ter convívio com outras pessoas, personalidades políticas que já se ascenderam na carreira, mas principalmente, que já se vestiram da figura imponente do “homem público”, estes se tornarão exemplos a serem seguidos, ou seja, primeiro equívoco na carreira de um recém eleito. O segundo equívoco que vejo é quanto à expressão “homem público”, até porque, como “homem”, se comete certos desvios de conduta, pois, o termo deveria ser de uma pessoa correta, seguidora de bons princípios, cumpridor de vossas promessas, e, com certeza, na maioria dos casos não é o que vemos. Já o termo “público”, bom, esse só se tornará real após quase quatro anos, nas próximas eleições, quando “eles” precisarão do voto novamente. Segundo Jefferson Peres, a trajetória política deveria ser “pautada pela intransigência na defesa dos valores éticos e dos princípios básicos da cidadania”. O “Homem público” não deveria ser diferente do eleitor, do cidadão, principalmente em se tratando de Leis, pois, a constituição diz que somos todos iguais perante a lei, mas, será que somos? Por que a lei é implacável com um cidadão que rouba, aplica golpes e, em contrapartida, com um “digníssimo” deputado ou senador, que roubam muito mais, aplicam golpes em quem os colocaram “lá”, e, pior, para nos representar, no entanto, o que vemos é uma corja de “homens” covardes, que do alto de suas “bolhas” intransponíveis e inatingíveis ridicularizam os preceitos básicos da ética e da dignidade. Senhores da extirpe de um Ex-presidente da República, que pateticamente, recebe apoio e defesa de um outro não menos “importante”, o atual presidente da República Sr. Lula da Silva. Que por se auto-intitular o salvador da pátria, se acha no direito de falar e cometer gafes achando que está sendo realmente “o cara”. É triste para os cidadãos que trabalham, lutam, pagam impostos altíssimos, e, não tem acesso à educação de qualidade para que possa instruir seus filhos com um mínimo de dignidade, que não tem segurança para ir e voltar do trabalho, que não tem uma justiça justa, que a meu ver, é lamentável, pois, se justiça tivéssemos, nada disso estaria em falta e os políticos corruptos não estariam zombando da população. Foro privilegiado, essa denominação me incomoda sobremaneira, visto que, o cidadão que vota que elege e que é ludibriado pelo candidato, esse cidadão não dispõe do “foro privilegiado”, porém, o político que rouba, quebra o decoro, se corrompe e descaradamente negligencia o cidadão que o elegeu, na verdade, mereceria é um “coro privilegiado”. Não tenho intenção de fazer apologia à violência, mas uma resposta à altura nas urnas, isso sim, seria um “coro privilegiado”. Nas próximas eleições quando um candidato ou militante lhe oferecer dinheiro ou favor em troca do voto, aceite, mas não vote neste indivíduo. Aceite porque pelo menos um pouco do dinheiro que nós pagamos em impostos é o mesmo usado para comprar votos, e mais, se um candidato se propõe a comprar voto, com certeza, ele não está preocupado em ajudar a população, ele está voltado e cego em conquistar o poder, esse é o único interesse. O candidato sério não tem tempo, dinheiro e muito menos à covardia de atitudes tão baixa. Se a justiça nada faz, façamos nós então. "Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles." (Rui Barbosa). Adriano Garcia – Méd. Veterinário – ABCZ-MS adrianogarciavet@gmail.com

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