domingo, 2 de agosto de 2009

XEQUE MATE NO FALIDO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO

No Brasil as atividades essenciais, que deveriam ser providas pelo estado, pois são custeadas pela população, são em sua maioria terceirizadas, tais como saúde, educação e transporte. Aqui o transporte sempre é pago, e a preço de ouro, diferente dos Estados Unidos por exemplo. Em Nova Iorque é possivel comprar um cartão magnético por U$ 13,00 que dá direito a usar o sistema de transporte público (trem, ônibus e metrô) quantas vezes desejar por uma semana. Isto sem contar que a barca que liga Nova Iorque a State Island, tipo uma Rio-Niterói é totalmente gratuita. Dizer que nesta mesma barca vi uma menina tranquilamente trabalhando em seu Sony Vaio reluzente é esculachar demais nossa segurança pública, é bater em cachorro morto. É possível imaginar uma cena destas nos ônibus de Campo Grande?!! Voltando para a educação, que é o tema deste post, o Cardoso Twittou um caso no mínimo inusitado, trata-se de uma familia onde os filhos foram educados em casa, o nosso estado burocrático não aceita que os filhos sejam educados em casa, mas nas inúteis escolas públicas com aprovação automática pode né? Veja a notícia na integra, traduzida e adaptada por Julio Severo (http://www.juliosevero.com/) e publicada no Midia sem Mascara, a partir de uma matéria publicada originalmente em Inglês no LifeSiteNews: Numa vitória surpresa contra as autoridades governamentais que tentaram medidas legais contra uma família que ensina seus filhos em casa e se recusa a fazer parte do sistema escolar público, David e Jonatas Nunes passaram nos testes provando um elevado nível de conhecimento numa variedade de assuntos, inclusive história, ciências naturais, artes, esportes, computação e matemática. Os testes dados aos filhos dos Nunes eram tão difíceis que os professores de escola pública confessaram que não conseguiriam passá-los. Os dois adolescentes, de 14 e 15 anos, tiveram só uma semana para estudar para vários dos testes que foram anunciados com só uma semana de antecedência. Os exames foram feitos por ordem de um tribunal local numa tentativa de determinar se os Nunes haviam cometido o crime de “abandono intelectual”, o que poderia trazer como conseqüência uma multa pesada e possivelmente cadeia para os dois pais, bem como perda da guarda de seus três filhos. Embora os adolescentes tivessem sido avisados com antecedência que seriam testados em matemática, geografia, ciência e história, eles foram informados apenas uma semana antes da data dos testes que eles também seriam testados em português, inglês, arte e educação física, inclusive questões sobre a história do handebol, basquete, futebol e outros esportes. Apesar do curto tempo que receberam para estudar, ambos os adolescentes passaram nos testes, David alcançando 68% e Jonatas 65%, de acordo com Cleber Nunes, o pai dos adolescentes. Embora o governo não tenha ainda dado um veredicto nas notas, a nota mínima de aprovação nas escolas brasileiras é 60%. “Os testes foram difíceis”, Nunes disse para LifeSiteNews. “Havia perguntas que são dadas nos exames de admissão das grandes universidades. Além disso, ficamos surpresos com a adição de quatro matérias, a apenas uma semana dos exames. Eles estudaram muito a fim de assimilar todo o material”. “Para mim, o processo pelo qual eles passaram foi evidência muito forte de que eles estão, de fato, aprendendo a aprender”, disse Nunes.“Eles estudaram a maioria das matérias sozinhos. Tivemos a ajuda de um professor de matemática. Eles estudaram o resto de suas matérias por conta própria. Eu lhes dei pouca orientação. Esse é o princípio do método que usamos”. Nunes diz que agora ele quer que os estudantes de escolas públicas façam os mesmos testes que seus filhos fizeram. Ele diz que tem certeza de que não chegariam nem perto de passar, e aponta para o fato de que em testes internacionais os estudantes do Brasil produzem notas extremamente baixas. O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes de 2007, o qual compara o desempenho estudantil, em 57 países, deu ao Brasil notas bem baixas em matemática, leitura e ciência. Em seu próprio Índice do Desenvolvimento da Educação Básica, as escolas públicas do Brasil alcançam entre 3.5 e 4.2, dependendo do nível do grau. “É interessante que se esses mesmos testes fossem dados para estudantes de escolas públicas, a vasta maioria não os passaria”, disse Nunes, que observou que se falhar em tais testes deve ser considerado como crime, “então o próprio governo seria condenado já que seus órgãos confessam o fracasso total do sistema educacional que eles estão exigindo que nossos filhos freqüentem”. A vitória dos Nunes ocorre depois de um ano e meio de lutas com as autoridades do governo brasileiro, que interpretam as leis existentes com o significado de que as pessoas não podem educar seus filhos em casa. Os Nunes dizem que tiraram seus filhos do sistema de escolas públicas por causa dos baixos padrões e imoralidade que permeiam o sistema. Embora David e Jonatas Nunes já tivessem sido aprovados em exames de admissão para uma faculdade de direito com as idades de 13 e 14, os resultados foram insuficientes para as autoridades locais, que ameaçaram tirar de seus pais a guarda deles e tentaram cobrar deles uma multa excessiva. Os Nunes dizem que estão lutando com a ajuda de advogados voluntários. Eu também gostaria de ver os alunos de nossas escolas públicas, principalmente as campograndensses, prestarem este exame, afinal temos de ter uma referência, ou será que o estado nos vai negar esta oportunidade de mostrar ao público o quanto falido anda nosso sistema educacional? Um sistema educacional praticamente identico ao existente no século passado, um modelo onde o professor fala e os alunos ouvem, onde os alunos não são estimulados à discutir, interagir, pesquisar, um sistema educacional onde os alunos não aprendem a aprender. Um sistema educacional refratário às inovações tecnologicas, onde dispositivos eletrônicos como celulares, mp3 e mp4 players, dentre outro são sumariamente proibidos por leis de todas as esferas, produzidas pelos dinossauros do legilativo sob o aplauso nervoso dos educadores não menos jurassicos. Um sistema educacional orientado à provas, o aluno não é avaliado ao longo do curso, ele não aprende a construir sua imagem e sua carreira, ele aprende a fazer prova, sóse interessa pela aula na véspera da prova, no restante do tempo é tudo festa. Depois todo mundo fala que o Brasileiro deixa tudo para a última hora… Lógico!! Fomos educados assim, nosso sistema “deseducacional” nos fez assim. Por estas e por outras que bato palmas para atitudes como a do professor Claudio Moura Castro, em sua palestra “A aula tradicional: a iguana do ensino” e a projetos geniais, ousados e inovadores como o Nave.
Retirado do Blog Cidadão e adaptado para nossa realidade.

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